Histórico
A proposta e origem do PROGRAMA DE MODELAGEM EM CIÊNCIAS DA TERRA E DO AMBIENTE - PPGM - resultaram do diálogo estabelecido entre grupos de professores das áreas de Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Ciências da Saúde e Ciências Humanas da UEFS, dentro de uma concepção multidisciplinar, com vistas à interdisciplinaridade.
Em sua concepção, buscava, na ligação dos saberes, a utilização de processos e metodologias inovadoras e mais adequadas para se chegar à interdisciplinaridade, meta desejada. O conceito de Ciências Ambientais, assumido, engloba tanto os estudos dos componentes físicos e biológicos do ambiente, quanto a intervenção do homem na condução de importantes processos e consequente modificação da paisagem. O corolário desta visão é que o PPGM vem buscando integrar a atuação de professores pesquisadores oriundos de diferentes áreas: Humanidades (sociologia, economia, administração e história), Ciências da Computação, Ciências Exatas (química, geologia, estatística, física e matemática), Ciências Biológicas (botânica, zoologia, ecologia e etnociências) e da Saúde (enfermagem), com vistas a promover uma discussão mais ampla, aprofundada e humanista, entre as diversas áreas do conhecimento, bem como, um aprofundamento teórico-metodológico das modelagens, com o auxílio de técnicas e métodos que utilizam softwares e outros recursos computacionais, que promovem a inovação no campo acadêmico e científico, com produção de aplicativos, agregando também ao programa uma destacada produção tecnológica, ao lado da produção científica. Ao iniciar suas atividades em 2006, o Programa tinha ingresso bianual e ofertava 08 vagas para acesso.
Posteriormente, com a disponibilidade de melhor infraestrutura administrativa e para a pesquisa e com a ampliação do quadro docente, o acesso a discentes tornou-se anual, havendo um aumento gradativo de vagas, atendendo recomendação da Capes que alertou para a possibilidade de comprometimento de fluxo dos discentes, caso se mantivesse o ingresso bianual. Entre 2008 e 2010 o número de vagas oferecidas dobrou, tendo estabilizado em 16 vagas anuais. Vale ressaltar que, a partir de 2011, foram reservadas vagas para alunos estrangeiros, de pelo menos 20%. Esta modificação atendeu a crescente demanda do público externo interessado em ingressar no programa, resultado da inserção da UEFS em redes de cooperação internacional, ganhando assim maior visibilidade.
No ano de 2020 o programa teve a proposta de Doutorado aprovada pela Capes, demonstrando seu nível de amadurecimento, organização e contribuição significativa ao longo desse tempo com formação de mais de uma centena de mestres em Ciências Ambientais.